Orquestra Sinfonietta de Belo Horizonte

Descrição do Evento

A Orquestra Sinfonietta de Belo Horizonte, por direção e regência de Ronaldo Cadeu, teve como objetivo que o repertório, bem como os músicos que representam a orquestra foram escolhidos: para atender aos "paladares" mais exigentes. A orquestra é formada por músicos de diversas nacionalidades que atuam regularmente em Belo Horizonte. Ela consiste em tocar peças do repertório da música Brasileira, seja colonial ou do século XIX e também peças do barroco europeu. A Sinfonietta de Belo Horizonte se faz como uma conquista cultural para o público interessado pelos repertórios barroco e contemporâneo. Nesse concerto, nasce uma nova orquestra para nossa cidade. Os integrantes da Sinfonietta são Márcio Cecconello, Bojana Pantovic, Luka Milanovic, Jovana trifunovic, Tiago Ellwanger, Rodrigo Bustamante, Ana Zivkovic, Fernanda Boaventura, Nathan Medina, Katarzyna Druzd, Elise Pittenger, Camila Pacífico, Brian Fountain e Fernando Cordella. 

Análise Crítica

A Orquestra Sinfonietta de Belo Horizonte foi ''lançada'' nesse mês. Se a data de lançamento não tivesse sido levada em conta, diríamos que esta orquestra tem muita experiência de caminhada. O concerto, maravilhoso, impecável foi de muito bom gosto. A escolha do repertório, de músicas contemporâneas e do barroco, que marcam a história de nosso país, foi um aspecto que conta a mais para o evento. Pelos simples fato de ter sido o segundo dia de apresentação da orquestra, ela se saiu muito bem. Ouvindo o som da Orquestra Sinfonietta de Belo Horizonte, temos a certeza de fazer parte deste todo sonoro e harmonioso chamado universo musical, pois com suas escolhas, ela consegue nos mostrar todas essas características da música que é habitada em nosso contexto histórico.

Endereço: Rua Riachuelo, 1351 - Padre Eustáquio

Belo Horizonte - MG - CEP: 31170-000

Fone: (31) 3479-8300 - 3479-8309

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Descrição do Evento

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais se apresentou em todas as regiões de Minas Gerais e em quase todo o Brasil sob a regência do maestro Fábio Mechetti natural de São Paulo, regente de sólida e respeitada carreira nacional e internacional e vencedor do XII Prêmio Carlos Gomes como melhor Regente brasileiro. A Orquestra apresenta ao público espalhando cultura com a música erudita obras consagradas do repertório sinfônico como  Antonín DVORáK (Tchecoslováquia, 1841 - 1904) Sinfonia n° 9 em mi menor, op. 95, "Do Novo Mundo" (1893), Adagio - Allegro molto, Largo, Scherzo - Molto vivace e Allegro con fuoco, além de produções contemporâneas, com solistas de destaque no Brasil e no mundo. César Timótio, Enaldo Oliveira, Marcos Antônio Santos e Nátalia Larangeira foram os regentes que passaram em Belo Horizonte deixando o público emocionado com a capacidade de passar para os instrumentos musicais (de sopro e alguns de percussão e corda) a beleza da música erudita.

Análise Crítica

A apresentação desse concerto, deu a oportunidade a quem nunca pôde assistir a uma apresentação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, de prestigiar o evento de forma gratuita. Além de disponibilizar o acesso a cultura a todos os públicos, proporcionou também aos jovens talentos regentes, a experiência de comandar uma orquestra profissional, dando uma visão mais ampla de como é estar à frente de uma  orquestra de grande reputação, como a Filarmônica.

Endereço: SESC PALLADIUM - AV. Augusto de Lima,420,Centro - Belo Horizonte/MG
                 Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro - Belo Horizonte/MG
Informações: (31) 3273-6974

ROMA - A VIDA E OS IMPERADORES

Descrição do Evento

A exposição “Roma – A Vida e os Imperadores” realizada na Casa Fiat de Cultura retrata há Itália, ao apresentar a história e vida dos imperadores e do povo de Roma, por meio da arte, da arquitetura triunfal, das cerimônias de poder, da vida cotidiana dos romanos, das célebres conquistas e da opulência do Império.Guido Clemente o curador da exposição introduz, de forma inédita na América, fatos e personagens da sociedade romana nos primeiros três séculos do Império.A exposição possui 370 obras originais, entre  elas esculturas, mosaicos, joias, cerâmicas, afrescos, adornos, vestimentas e objetos do dia-a-dia, que provém  de importantes museus da Itália. Roma – A vida e os imperadores está organizada em quatro núcleos: “Entre César e Augusto: o nascimento do Império”; “Nero”; “O apogeu do Império”; e “Um Império multicultural”.

Análise Crítica

Começando por Júlio Cesar, que deu início a nova fase imperial , a exposição têm como principal objetivo representar a complexidade do império romano.O império não foi  domínio de um povo sobre todos os outros,mas a criação de um organismo no qual os vencedores fundiram-se aos vencidos: foi capaz de um desenvolvimento nunca antes conseguido.Foi o maior e mais duradouro império da antiguidade,e não tem comparação entre os impérios modernos.A riqueza era reservada a poucos,a elite do governo era limitada;a estrutura social era fundada sobre hierarquias bem nítidas e não era fácil utilizar mecanismos de ascensão social.Além do poder e de suas manifestações,existe a vida de todos os dias,dos ricos , das elites das cidades,dos artesãos,dos escravos,dos camponeses.A mostra é um afresco fascinante,rico,complexo,que nos transporta em um mundo que percebemos longínquo,mas ao mesmo tempo também próximo a nós, que somos herdeiros.

ENDEREÇO: RUA JORNALISTA DJALMA ANDRADE, 1.250 | BELVEDERE | 30 320 540 | NOVA LIMA | MG
BRASIL | TELEFONE +55 31 3289.8900 | FAX +55 31 3289.8920
ADMINISTRAÇÃO: SEGUNDA A SEXTA DE 8H ÀS 18H
EXPOSIÇÕES: TERÇA A SEXTA DE 10H ÀS 21H | SAB, DOM, E FERIADOS: DE 14H ÀS 21H

Memorial Minas Gerais - Vale

Descrição do Evento

O projeto de museografia do Memorial Minas Gerais – Vale, assinado por Gringo Cardia é um investimento da empresa Vale em parceria com o Governo do estado de Minas.O espaço é reservado para mostrar os valores que construíram e constroem Minas,e para convidar todos a conhecerem o que faz os mineiros serem mineiros.Instalado no antigo prédio do Ministério da Fazenda do século XIX, o memorial foi todo restaurado para receber os equipamentos e surpreender os mais diferentes públicos .

O prédio é dividido em três pavimentos:

* 1º Pavimento - Os visitantes conhecem e refletem sobre obras de artistas que são símbolos de Minas Gerais, como Guimarães Rosa, Drummond e a “não-artista” Lygia Clark.

* 2º Pavimento - Nesse andar os visitantes conhecem como era as cidades mineiras do passado e o modo, a família, os costumes e a formação do povo mineiro. Também seguem uma linha do tempo da história do Estado de Minas Gerais.

* 3º Pavimento – São encontradas homenagens a manifestações populares e folclóricas. Há uma sala que mostra as características do movimento modernista no Brasil e outra onde se encontram esculturas feitas de barro mostrando a riqueza do Vale do Jequitinhonha.

O memorial mostra elementos que vão estar presentes na diversidade mineira: arte, história e cultura.

Análise Crítica

A história de Minas Gerais é marcada por grandes acontecimentos históricos, multiculturalismo e movimentos artísticos que deixaram marcas no mundo contemporâneo. O modo de viver dos mineiros, apesar de mudarem ao longo do tempo, ainda tem traços dos antigos povos que descobriram os diferentes caminhos do estado. Suas características inspiraram grandes obras de grandes autores e favoreceram a grande diversidade étnico-cultural, já que Minas é considerado o estado mais culturalmente diversificado.A expressão "povo mineiro" carrega as diferentes formas de viver e de pensar, de conhecimentos e de práticas que existiram no passado e continuam existindo hoje.São povos , portanto , que compulseram as Minas Gerais, essa região já plural em seu nome e em sua origem.

 Local do Memorial: Praça da Liberdade, s/nº, Prédio Rainha da Sucata - Belo Horizonte, MG - 30140-010 - Brasil. Telefone: 31 - 3272-9584

Galeria de fotos - Memorial de Minas Gerais

Museu Histórico Abílio Barreto

Descrição do Evento

O Museu Histórico Abílio Barreto é a instituição que guarda parte da história de Belo Horizonte, tendo como função recolher e preservar itens que contribuam para a compreensão da história da cidade. Reunindo um acervo múltiplo e revelador dos vários sentidos e trajetórias da capital e de seus cidadãos, sua finalidade é dar ao público o acesso aos bens culturais preservados, aumentando a participação dos cidadãos na construção da memória e do conhecimento sobre a cidade. 

É composto pelo casarão secular , sede da antiga Fazenda do Leitão, construída em 1883, e o edifício-sede, que mostra a história dos primeiros bares de Belo Horizonte.Na área externa, estão os abrigos para o bonde elétrico e a locomotiva a vapor, o palco ao ar livre e os jardins. 

O Museu oferece aos visitantes exposições que retratam diferentes aspectos da história de Belo Horizonte, atividades de educação relacionadas à proteção de bens culturais e à valorização de acervos sobre a história local e a memória social da cidade.Oferece ainda eventos em seu palco ao ar livre e no auditório, reafirmando seu papel como lugar de disseminação e valorização da produção cultural local. 

Análise Crítica

O Museu Histórico Abílio Barreto permite ao público o acesso aos bens culturais dedicado à história e memória de Belo Horizonte. Esse acervo constitui um texto múltiplo e revelador dos vários sentidos e trajetórias da Cidade e de seus cidadãos, desde as suas origens coloniais até a contemporaneidade, contribuindo para a formação de uma consciência crítica e para o exercício da cidadania que possui o privilégio de estar conhecendo Belo Horizonte através de grandes registros sobre as origens, formação e desenvolvimento da Cidade, além de peças originárias do antigo Arraial do Curral Del Rei e peças relativas à Nova Capital presentes no Museu. Entre uma das grandes exposições é possível notar que a cidade é marcada desde sua inauguração, pela presença de bares, cafés e botequins, dos mais refinados aos populares.

Endereço do Evento: Avenida Prudente de Morais, 202 - Cidade Jardim - Belo Horizonte/MG | (31) 3342-1268

Entrada Franca

Galeria de fotos - Museu Abílio Barreto

Mostra Nova Escola de Berlim‏ - Palácio das Artes

Descrição do Evento

A Nova Escola de Berlim é um movimento cinematográfico com a apresentação de filmes ligados a cursos de cinema de jovens alemães. A mostra está dividida em diversos filmes, sendo um deles O Bangalô (Um filme de Ulrich Köhler, Alemanha, 2002). Este trata de um jovem soldado alemão que abandona o exército em uma missão e se refugia na casa de seus pais. A sua vida se acaba tornando indiferente, até a chegada de seu irmão acompanhado de sua namorada, pela qual ele acaba se apaixonando. Decorrente disso, a relação entre esses irmãos passa a ser baseada em tensões.

Essa mostra também apresenta outros filmes como: Excursão Escolar (Klassenfahrt, Henner Winckler, Alemanha, 2002), Fantasmas (Gespenster, Christian Petzold, Alemanha e França, 2005), A Segurança Interna (Die Innere Sicherheit, Christian Petzold, Alemanha, 2000). 

Análise Crítica

Essa mostra de cinema trata de aspectos relacionados a problemas envolvendo questões sociais e pessoais da sociedade, de forma que retrate mais o interior de certos acontecimentos. Os filmes geralmente tratam de assuntos em que o foco não é a situação nem a história que determinadas pessoas vivenciam, mas sim o que elas sentem e como reagem ao estarem vivendo esses determinados tipos de situações.

Local do Evento: Palácio das Artes - Fundação Clóvis Salgado

Avenida Afonso Pena 1.537,Centro / CEP :30130-004 / Belo Horizonte- MG - Brasil
Telefone de Contato:(31) 3236-7400

Entrada Franca

Concerto das Obras Vencedoras do Iº Concurso de Composição e Arranjo Para Orquestra de Sopros

Descrição do Evento

A Orquestra de Sopros da Fundação de Educação Artística  se apresentou para o público mineiro com o uso de vários instrumentos musicais de sopro e alguns de percussão e corda.Belas obras foram criadas por grandes nomes como:Cláudio Lage,André Taciano,João Carlos Ferreira,Rafael Orlandi,José Roardo Bernardo e Jônatas Reis.Esses artistas estavam participando do Concerto de Obras Vencedoras,no qual cada um foi prestigiado e homenageado.Cláudio venceu o concurso na categoria composição com a peça "Prelúdio" e na categoria arranjo,com a música "Arrastão" de Edu Lobo e Vinícius de Moraes;André venceu o concurso na categoria composição com a peça "Intersonho :respingo de vento e lamento";João Carlos venceu o concurso na categoria arranjo com a peça "Fantasia" sobre "O Bem do Mar",baseada na canção de Dorival Caymmi;José Roardo venceu o concurso na categoria arranjo com a música "Tributo à Adoniran",baseada em temas de Adoniran Barbosa;Jônatas venceu o concurso na categoria arranjo com a música " Nem só de Pão",de autoria do compositor paulista Silvestre Kuhlmann;Rafael recebeu menção honrosa pelo trabalho " A Velha a Fiar em Variações",obra baseada em tema de domínio público.

Análise Crítica

A importância de uma orquestra no contexto histórico-cultural e artístico de uma sociedade foram os fatores responsáveis para a concretização da inserção da sociedade na cultura musical, possibilitando a continuidade de um projeto capaz de produzir efeitos de imensurável valor moral, ético e humano.

A música erudita  em todos os seus períodos tende a levar o sujeito ao equilíbrio, pois, uma onda sonora causa mudanças na pressão do ar na medida em que se move através dele. Desta forma, quando os temas musicais fluentes, diminuem a velocidade da pulsação do coração e da respiração, você mergulha em um mundo de harmonia que lhe transmite paz, tranquilidade e relaxamento.

Composições cheias de tranquilidade evocam as imagens que vão até as fronteiras de sua percepção, comovendo você profundamente. Por isso, quando você ouve  uma música mais tranquila (harmônica), você tende a se acalmar e a entrar num estado de relaxamento e reflexão. 

Orquestra FEA

Local do Evento: Rua Gonçalves Dias, 320
CEP: 30140-090 Belo Horizonte - MG
Tel.: (31) 3226.6866
E-mail: contato@feabh.org.br
Ingresso:Inteira R$8,00 / Meia R$4,00

Tarsila e o Brasil dos Modernistas-Casa Fiat de Cultura

Descrição do Evento

A Casa Fiat de Cultura apresenta a exposição Tarsila e o Brasil dos modernistas. A mostra é um desdobramento do Projeto Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral desenvolvido pela Base7 sob coordenação de pesquisa da historiadora Regina Teixeira de Barros,que assina a curadoria da exposição com a seleção de grandes expoentes do modernismo brasileiro para o público mineiro. A partir de Tarsila, a historiadora selecionou um conjunto de 140 obras de mestres do modernismo que apresentam visões singulares de paisagens, tradições e tipos brasileiros. O conjunto de pinturas, esculturas, desenhos e gravuras formam um amplo panorama das tentativas de representação visual de um país territorialmente vasto e culturalmente heterogêneo como o Brasil. Dentre as obras, destacam-se as pinturas coloridas de Tarsila, as gravuras negras de Goeldi, as paisagens imaginárias de Guignard e as experiências performáticas de Flávio de Carvalho. A exposição conta com outros artistas modernos,como Portinari, Di cavalcanti e Ismael Nery. Grandes artistas diferentes entre si e, ao mesmo tempo, igualmente empenhados na descoberta de um olhar para o Brasil, que é um e é tantos. 

Análise Crítica 

A exposição nos faz pensar sobre a riqueza do imaginário que se construiu e que continua a ser construído sobre o nosso país.Os artistas produziram trabalhos que tangenciam o Brasil, sejam pela inclusão de um contexto geográfico facilmente reconhecível, seja pela curiosidade investigativa de hábitos e tradições locais.O que está em pauta são os possíveis diálagos entre trabalhos desses modernistas,com o intuito de ampliar o debate em torno das representações visuais simbólicas do país,tornando-o tão complexo quanto a cultura em que está inserido.

Local do Evento:

RUA JORNALISTA DJALMA ANDRADE, 1.250 | BELVEDERE | 30 320 540 | NOVA LIMA | MG/BRASIL | TELEFONE +55 (31)3289.8900 | FAX +55 31 3289.8920
ADMINISTRAÇÃO: SEGUNDA A SEXTA DE 8H ÀS 18H
EXPOSIÇÕES: TERÇA A SEXTA DE 10H ÀS 21H | SAB, DOM, E FERIADOS: DE 14H ÀS 21H 
Ingresso:Entrada Franca

Observações da arquitetura de Belo Horizonte

Viaduto Santa Tereza

O viaduto  liga o centro da cidade aos bairros Floresta e Santa Tereza.

*Características históricas:

I-O Viaduto Santa Tereza foi projetado pelo engenheiro Emílio Baumgart e construído em 1929.

II-O viaduto foi tombado como patrimônio cultural do município na década de 1990.

III-O arco parabólico, a parte mais importante e difícil do projeto, consumiu 700 metros cúbicos de concreto.

  Complexo da Estação Ferroviária

Prédio da Estação

Estátua do "Peladão"

Praça Rui Barbosa

 Igreja São José

*Localização do signo de escorpião: Do lado interno da Igreja, na parte superior da segunda janela, da primeira porta à direita.­Está entre o signo de libra e sagitário.

 Signo de Escorpião

 Prédio da Prefeitura

O edifício do Prédio da Prefeitura está baseado nos elementos da arquitetura greco-romana que foram incorporados modismos que caracterizaram a década de 20, como o primado geométrico do Arte-decó. O objetivo inicial era fazer um modelo contemporâneo e eclético que, ao mesmo tempo, tivesse toques dos estilos neoclássicos, neorromânicos e neogóticos.  

*Características:
I-Formas do prédio são claramente geométricas, percebe-se as linhas retas e simétricas;
II-Prédio com estruturas feitas a partir do concreto armado, e revestido originalmente em pó-de-pedra cinza;
III-Prédio dividido em duas partes composição de matriz clássica: corpo simétrico, e corpo em base.

Igreja da Boa Viajem

 Lavabo

Feira Tom Jobim

Feirante Armando

*ENTREVISTA:

Grupo:Qual é importância da feira para você?

Armando:A feira é muito importante para mim,pois meu pai também era antiquário e resolvi seguir a sua profissão.Além de ser de onde eu tiro meu sustento.

Grupo:Há quanto tempo você trabalha como expositor?E na feira?

Armando:Desde de sempre.Eu trabalho na feira há 15 anos,desde que ela era da Praça da Liberdade.

Grupo:O você vende?

Armando:Vendo objetos antigos que não são mais encontrados no mercado.

Grupo:Onde você consegue essas antiguidades?

Armando:Atualmente algumas famílias que sabem que eu vendo antiguidades trazem para eu comprar.São pessoas que normalmente não sabem quanto realmente valem os preços das coisas antigas,tornando assim o meu serviço mais fácil,pois antigamente eu comprava as mercadorias em outras cidades,tendo um gasto maios ao viajar.

Barraca do Armando

*Construção arquitetônica de livre escolha: 

 Escola Estadual Pedro II

­O prédio, projetado pelo arquiteto Carlos Santos, exibe elementos da arquitetura barroco-rococó, como as portadas em pedra-sabão e os frontões típicos das igrejas coloniais de Minas, e azulejos de inspiração portuguesa para compor a construção bem equilibrada, de proporções claras e precisas, em estilo neo-clássico ou neo-barroco.

Projeto Circulação de Espetáculos do grupo Trama de teatro.

Descrição do Evento

Através de uma iniciativa do grupo Trama de teatro, O pastelão  é um teatro de rua que trata de um casal de pasteleiros que invadem a cidade para oferecer o melhor pastelão, transformando a arte culinária em um divertido e lúdico espetáculo. O enredo da peça é a história de amor de um casal que sempre briga, mas no fundo se ama. Além de serem vendedores ambulantes de 'pastel', fazem a maior zona com os ingredientes, são muito cômicos, atrapalhados e de bem com a vida. 

O público interage com os atores e também são testemunhas de uma história de amor. No final do espetáculo, sai uma bela pizza do forno porque, afinal, tudo acaba em pizza. A peça tem a direção de Eid Ribeiro (um dramaturgo brasileiro). Com a parceria entre o grupo e o diretor, surgiram também “Os Três Patéticos” e “John&Joe”.

Local do evento:
Centro Cultural Padre Eustáquio,

(Rua Jacutinga,821-Pe.Eustáquio).
Tel: (31) 3277-8394

Realizado no dia 15 de abril,sexta ás 20h.

 .

Análise Crítica

O pastelão veio à cidade tomar como referência o cinema mudo, que a princípio nos lembra sobre Charles Chaplin, uma das personalidades mais marcantes do cinema mudo que fez recentemente seu 122º aniversário.

Um casal de pasteleiros interage com o público de maneira divertida, provocadora e de fácil compreensão, através de malabarismos e de criatividade permitindo que as pessoas possam admirar esse espetáculo através da arte culinária.

Apesar de existir uma carência de atenção por parte do pasteleiro, ele acaba transmitindo amor e alegria à pasteleira que está ao seu lado, lhe ajudando em sua caminhada profissional. O mais interessante é que o pastelão é um espetáculo que abrange todas as idades e acima de tudo transparece, a realidade do ser humano.

Elenco:Rogério Gomes e Michelle Sá

Diálogos Musicais no Museu de arte da Pampulha-Expressão e Virtuosidade

O Pianista Michael Uhde/O Violonista Sergej Kravtschenko

Descrição do Evento

O diálogo musical do museu de arte da pampulha é um evento gratuito que conta com atrações internacionais da musica erudita: o pianista Michael Uhde(nascido na Alemanha). e o violisnista Sergej Kravtschenko(nascido em Odessa), através da direção artística da pianista Celina Szrvinsk.

Devido às suas extraordinárias conquistas,Sergej foi agraciado com o título honorário ''Distinto Artista da Rússia".Já Michael Uhde realizou turnês como recitalista,solista de diversas orquestras e camerista pela Europa e Estados Unidos,atuando em importantes conjuntos,como o Recherche e o 13 de Baden-Baden e também ao lado de renomeados solistas,com Tabea Zimmermann, Bruno Canino ,Irena Grafenauer,Arife Gulsen Tatu,Sergej Kravchenko e outros.

O Museu de Arte da Pampulha teve o prestígio de receber esses grandes talentos internacionais que mostraram para os mineiros,seus sentimentos e emoções através da música erudita.

Local do evento:

Museu de Arte da Pampulha

Av. Otacílio Negrão de Lima, 16.585 – CEP: 31365-450 - Belo Horizonte - MG / Brasil

Tel./Fax. (55) (31) 3277-7946

Análise Crítica

A bela apresentação de Diálogos Musicais no Museu de arte da Pampulha, Expressão e Virtuosidade trouxe para ao público Sergey Kravtschenko,um dos grandes nomes internacionais do violino,e Michael Uhde,um dos mais conceituados professores de piano da Alemanha. Os músicos reproduziram algumas composições de outros renomados músicos como Robert Shumann,Camille Saint-Saens,Fritz Kreisler,Grigoras Dinicu e Jonhannes Brahms.Allegretto e Vivo ,por exemplo,são obras de Robert Shumann e trouxe para os espectadores que compareceram ao Museu a realidade da música de época classicista. Além de expressarem a realidade daquela época, expressaram seus valorosos conhecimentos e prazer em tocar seus instrumentos.

A música,sendo a primeira entre as sete artes, é uma prática cultural e humana e, nesse caso ,se trata de uma apresentação de Música Erudita,que não é baseada nas práticas folclóricas e populares, e pode ser conhecida também como música clássica. A combinação entre o violino e o piano acentuou uma característica desse tipo de música: a instrumentação.Ela traz o uso de diferentes instrumentos musicais que têm diferentes timbres e tonalidades e que juntas criam um som profundo e rico.

A música é a arte do som , e traz consigo a capacidade de proporcionar prazer ao público que a admira e ao próprio artista que a compõe.

29° Bienal de Arte Contemporânea de São Paulo

Descrição do Evento

Na 29° Bienal de Arte de São Paulo,obras estão atraindo milhares de pessoas,agora em Belo Horizonte,onde se encontra no Palácio das Artes.As obras são feitas por artistas brasileiros e estrangeiros.Entre as obras estão as de Artur Barrio,que chamam muita atenção na sua arte.

Na galeria, estão expostos trabalhos de quatorze artistas. Há uma obra de Oscar Bony, um artista argentino que tinha como objetivo representar a contextualidade da forma de trabalho das pessoas em 1968. Na bienal existem obras antigas e atuais como a do artista Jonatas de Andrade que trabalha a partir de uma cartilha de Paulo Freire, criando um jogo político entre imagens e palavras, diferente do modo de alfabetização dos tempos atuais.

Na galeria há trabalhos de dois artistas mineiros: Cinthia Marcelle, que fez um trabalho recente para a bienal, um quadro negro, que apresenta uma paisagem com o apagar constante a partir da construção e desconstrução do ensino,o que volta a falar da situação política. Outro artista é o Mateus Rocha Pinta que realizou uma obra em Londres onde fotografou resíduos em um depósito nos quais ele derramou uma tinta colorida, que foram expostas em pequenas fotografias.É o artista que possui mais obras na bienal,em um total de 26.

O caráter da bienal tem uma parte histórica com mais artistas jovens, o que cria um diálogo entre a arte política num período histórico muito grande. O mundo histórico não está separado do mundo contemporâneo e o contínuo da arte está sempre sendo feito e refeito.

A sala Marginal demonstra o poder do estado entre Brasil e a Alemanha,obras que retratam bandidos e terroristas e pessoas perseguidas pela ditadura.Uma obra que teve grande repercussão em São Paulo é o trabalho de Gil Vicente,que são desenhos à carvão,relatando a relação entre artista e poder ou povo e poder.Os artistas se colocam no lugar das pessoas que estão pressionando o poder.A sua obra gerou muita polêmica por incitar a violência na concepção das pessoas.

A Bienal trouxe para os mineiros o aprofundamento sobre as diferentes obras e concepções de cada artista,além da abordagem a assuntos cotidianos.

Análise Crítica

A arte é muito complexa, pode ser compreendida sob várias formas, mas com a mesma função: passar uma mensagem para o espectador.

A relação entre arte e política e a consequente crítica jornalística às manifestações artísticas

eram constantes em épocas passadas. Os artistas, descontentes com a situação política da época mostravam através de suas obras o que realmente se passava na sociedade e o que os políticos faziam questão de esconder.

A mídia, por sua vez, atualmente, é reconhecida pelos artistas como uma imposição para a sociadade ditando regras, costumes e modos de viver que isolam a verdadeira realidade do país, tirando a identidade verdadeira do cidadão brasileiro.

Como dito antes, a arte é complexa, como exemplo o artista Artur Barrio, que é um dos grandes destaques da bienal. Suas obras tinham a intenção de impressionar o público de uma forma que este realmente sinta o que o artista foi capaz de fazer para despertar o verdadeiro entendimento da arte.

A forma da arte não lhe compete ser moral ou imoral, verdadeira ou falsa. Isso, porém, não significa que a arte não alcança a beleza ou a verdade. "A arte é tudo aquilo a que os homens chamam arte."